quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Entre, Senhor Jones...






Sou parte do incompreensivel
Por partes julgado.
Por partes partido.
Entre aquilo que gostam de denominar...
Que gostam de partilhar...
De nome mutavel...
De natureza deveras futil... Sútil!

Manter-se crescente entre a arrogância e a espiral infinita de sensos bipolares.
E ainda me pergunto tudo o que jamais saberei só, ou que só saberei... Está certo isso?
Tudo que não se bebe daquela tão conhecida e esquecida fonte do saber.
E pensar que também existe a odiosa e bem visitada fonte da ignorância!
Mas que belo e grande "foda-se" isso se tornou!

E se as pessoas cansassem de belos espetáculos e se contentasem em roubar sem disfarces?
"A que devo o prazer de tua futilidade?" (Tolo!)
"Vim dizer o quanto nunca estarás mais linda que a lua!" (Oferecida!)
"Pois não perca seu tempo! Retire-se enquanto teu pescoço ainda sustenta a cabeça!" (Canalha!!!)
"Nem me daria ao luxo! Tudo seria da boca pra fora, não é mesmo?" (Idiota!!!)

Por minha humilde arrogância tudo seria como tal.
Ó doce sinceridade! Como você fere!!!
Disfere e interfere...
Por favor!
Cansei de resolver seus montes e montes de merda!
Perdi até a classe...
Não aprendo mais como grandes estudiosos que nunca sabem tudo.
Agora sou mais um daqueles vilões cercados de infamidades folheadas em ouro.
Pegue essas asas quebradas e aprenda a voar.
Não demorarão a trazer as tochas!

Chegaram?
Ah sim!
Olá Senhor Jones.
Limpe os pés antes de entrar! Por favor!!
Estive observando a dançarina de flamenco, aquela, de cabelo preto!
Mas enfim...
Me conte de novo sobre nosso destino.

Aquele em que nos tornamos grandes estrelas!...

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